terça-feira, 26 de outubro de 2010

COMO SOMOS ATREVIDOS...

Antigamente ou querendo ser mais preciso, no tempo dos profetas, a exemplo deles Elias, quando estes iam falar com Deus sempre citavam algo como podemos conferir em I Reis 18;36, que diz: “Ó Deus de Abraão, de Isaque e de Israel”, num sinal de respeito e temor a Deus. De respeito porque reconheciam toda a Sua glória e poderio. E de temor porque temiam-No porque sabiam que era Deus de justiça. Então havia respeito e temor naqueles que se aproximavam para falar com Deus. Mas parecia que Deus estava distante, muito ocupado e não seria fácil lhes atender, então revogou tal ação e mandou que orássemos assim: “Pai nosso” e não como antes orávamos. Com isso Ele nos deixou a lição de que poderíamos nos aproximar dele com mais ousadia, entretanto, lógico, sem perder o respeito por Ele.

Mas, como somos atrevidos, indisciplinados, sem respeito e sem temor, passamos a “orar” não como os profetas oravam, nem muito menos como Jesus ensinou, mas criamos um novo modelo de oração, onde nos situamos na posição de senhores, invertendo e distorcendo tudo que aprendemos. E ai de Deus se acaso não nos ouvir! Pois iremos insistir, ordenar, determinar e declarar até que se cumpra fielmente o que pedimos, ou melhor, o que mandamos. Você nunca ouviu ninguém orar assim? Você nunca ouviu tal absurdo?


Precisamos urgentemente voltar ao primeiro amor, antes que não reste mais tempo. Aprendamos a respeitar o nosso Deus, sabendo que Ele não é nenhum menino, nem tampouco nosso servo, para executar nossas ordens, mas sim o Senhor de tudo! Nós é que devemos servi-lO, recebendo as suas ordenanças e não as fazendo apenas por interesse, mas cumprindo à risca o que Ele nos ensinar ou mandar, pois Ele ainda É, e sempre será o Senhor e o nosso Deus.
Então, tudo isso implica submissão, temor, respeito e servidão. Cheguemo-nos a Ele em amor amados e com corações gratos, essa é a lição principal.

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